Tranquei a porta do coração,
Deixando a chave na fechadura,
Numa direção,
Numa altura
Que Alguém alcance...
Cansei de procurar;
Resolvi esperar
Pra ver se há uma chance;...
Quem ousar abrir será feliz?
Isto que a placa diz,
Com questionamento...
De lá, foi difícil tirar a morena
E jogá-la ao vento;
Seu nome não era Helena;
Meu coração não era Troia;
Mas ela trouxe guerra, confusão e paranoia;
Era um amor mudo, platônico,
Soava sempre disfônico
Na minha mente...
Vire a chave se não for delinquente;
Abra a porta se não for vil;
Se não prestar,
Lhe jogo no rio
Do esquecimento;
E fico só com meu pensamento
A poetar...
Rafael Luiz Santos
Nenhum comentário:
Postar um comentário