quinta-feira, 24 de setembro de 2020

Ele

Aí vem ele... com seus passos vacilantes,
trespassantes, 
a fim de  trombar na própria sombra, 
com seu niilismo entre os dentes,
pois já perdera os da frente.

Aí vem ele... estampando bondade em sua face,
com sua sinuosa voz mansa, 
que expira, junto com sua reticência paterna, 
as memórias de minha infância.

Aí vem ele... que não viera mais!
Ele: um espectro de carne; 
um zumbido de meus genes;
o nativo de Plutão; 
a mudez em explosão;
aquela música setentista;
a metamorfose ambulante...

Rafael Luiz Santos
     

segunda-feira, 14 de setembro de 2020

HAJA-SE LUZ!

HAJA-SE LUZ! Hoje careço de escrever poesia Para me despir desta mundana cacofonia Que impregnou o meu ser, Pretendo repelir meu crescer... ...