O teu amor...
Juras que foi à primeira vista?
Erosão inventada à luz dos artistas?
O meu foi assim...
Paguei-te, com juros, o melhor de mim...
Sorriso e beijos no débito;
Brigas e desavenças no crédito,
Que de tristeza, fiquei decrépito;
Sem garantia e devolução,
Sem poesia e evolução...
Ali, sozinho, no vale da perdição,
Onde descansa teus vícios e os meus:
É uma terra sem Deus...
E foi pra Ele que orei...
Até que te reencontrei...
Hoje, aos trancos e barrancos,,
Nosso amor permanece...
Nosso amor prevalece!
Num sol do meio dia,
Que arde e enlouquece...
Rafael Luiz Santos