A borboleta que pousa na flor
Sou eu, meu amor,
Em ti...
Nunca senti
Um tão saboroso néctar como o seu;,
É um amor que ninguém prometeu...
É simples e inocente,
Não se pensa, só se sente...
Vem de Deus, da Natureza...
É a mais pura Realeza
De reinos verdejantes,
Cósmicos e radiantes...
Que remetem muitas vidas
De vindas e despedidas,
De saídas e chegadas...
Sem rastros, sem pegadas,
A gente sempre se encontra
Num conto que não se conta...
Onde, num loop temporal,
Ficamos presos
Neste nosso louco normal...
É o leve peso
Da borboleta
Sobre a flor vermelha anacoreta...
Rafael Luiz Santos
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