É morar em um pavilhão
Louco, torto
Inerente
Ao louco corpo
Inconsequente.
É ser um velho
E um bebê
Só não deixe de crescer.
É ter e não ter amigos
É ver aquele familiar virar seu inimigo
E desviar o olhar contido
É ser lembrado de ser esquecido
É dizer que nunca se meteu no tempo perdido
Mas com pé lá
E mão cá
Diz:
É aqui que vou ficar
E nada me contradiz!
Rafael Luiz Santos