Aqui me vejo acordado na noite que morreu,
Com alvorecer na janela,
Esperando Hipnos e Morfeu.
Eles me mostram o futuro
No escuro de um museu;
Na frente há uma fagulha ― só pode ser Deus.
Revela que a criança, que o sonho, não pereceu...
Que, no meio de tremores e temores,
A chama da esperança reascendeu!
Ressuscitou, como Seu Filho,
O antigo almejar do meu Eu!
Reverti o medo em fé...
Que Deus concretize o sonho de ficar de pé!
Rafael Luiz Santos