Curam-se as feridas;
Não foi uma luta perdida;
É só o começo...
No silêncio
Das fragilidades,
Me estremeço,
Pois o tempo come minha idade...
Vil é o desejo
Que cospe as vontades na cara
E vira ansiedade e não para
De me afogar em suas águas fedidas...
Curam-se as feridas,
Que ao amanhecer,
Estou forte...
Sem esquecer
A sorte...
Curam-se as feridas, Jeová...
Aonde quer que eu vá,
Seja pra rua,
Seja pra lua,
Eu irei me regenerar...
Rafael Luiz Santos