domingo, 12 de abril de 2020

Errada eu; errado você

 Me faltam palavras para descrever,
 motivos a justificar.
Errada eu; errado você
na verdade que se cala
e que se esconde no mesmo ar que  respiramos.

Teimo, teimo...
Até mesmo  quando me provam o contrário.
O fenômeno das incertezas é meu estudo – nossa tese! –
Escrevemos catorze capítulos durante quatorze outonos...
Agora me abandona e quer que eu, sozinha, redija sua conclusão reticente?

Afinal, meu amado, o que você sente?
Entre sim e não, prefere talvez...
Amante, amiga, inimiga...
O que sou agora?

Não me chicoteie com cobranças, culpas ou desculpas.
Por favor,  não me esmurre com seu canto mudo
– é pior que  levar facadas... –
Isto  tudo faz o sol da esperança se tornar uma fagulha... 
Rezo para que ela não se apague....
E pago pra ver em que tipo de mar esse rio pode encontrar...

Rafael Luiz Santos 

HAJA-SE LUZ!

HAJA-SE LUZ! Hoje careço de escrever poesia Para me despir desta mundana cacofonia Que impregnou o meu ser, Pretendo repelir meu crescer... ...