motivos a justificar.
Errada eu; errado você
na verdade que se cala
e que se esconde no mesmo ar que respiramos.
Teimo, teimo...
Até mesmo quando me provam o contrário.
O fenômeno das incertezas é meu estudo – nossa tese! –
Agora me abandona e quer que eu, sozinha, redija sua conclusão reticente?
Afinal, meu amado, o que você sente?
Entre sim e não, prefere talvez...
Amante, amiga, inimiga...
O que sou agora?
Não me chicoteie com cobranças, culpas ou desculpas.
Por favor, não me esmurre com seu canto mudo
Rezo para que ela não se apague....
E pago pra ver em que tipo de mar esse rio pode encontrar...
Rafael Luiz Santos