Dois que vira um!

Meu amor, vem cá!
Tenho amor pra dar...
Deixa eu  mergulhar
no seu vasto mar...
O seu corpo é meu. .
E o meu é seu...
Tum ! Tum!  Tum!
Dois que vira um!
Tum! Tum! Tum!
Dois que vira um!

Rafael Luiz Santos

O pulsar de meus devaneios

O pulsar de meus devaneios

 Não me permite escrever...

Portanto, sou mais sonhador do que poeta...

Por favor, Deus!   

Mantenha esta porta aberta!

Se não houver porta, 

Abra a janela...

Não fiz o que fiz...

Para acabar na névoa da incerteza...

Se projetei este foguete,  

Era para ir ao sol...

Ora! Mas nem estou perto da lua!   

Nesta oração, eu sou uma vírgula!

Não um  ponto final!

Rafael Luiz Santos

Ouço o som

Ouço  o som 

do menino que tem dom...  

Ele só fala através do  violão! 

 Quer conquistar o mundo, 

Se  chama Raimundo...

Transforma o seu pranto 

No mais belo canto...

Sua melodia 

 Vem da melancolia...

Que ele sofre no seu dia a dia...

O seu talento contagia a cidade,

Explodindo o coração de toda a humanidade...

Ouço o som

do garoto cor marrom...

Aquele que carrega o sofrimento no seu tom!

Podia ser bandido, mas só toca violão! 

Quer conquistar o mundo, 

Se chama Raimundo...

Não se importa com dinheiro, 

Não faz jeitinho brasileiro. . . 

Rafael  Luiz Santos

Casulo

Permaneço neste casulo

Até o retorno da primavera... 

Sim, um casulo!

Um envoltório de paranoia e quimera...

Por que será que estou aqui, 

Se ontem eu estava a voar?
Seria um regresso?
Uma metamorfose?

Há muitos conflitos aqui dentro...
Muito barulho que não aguento!
Um lugar onde o súbito tempo passa lento...

RAFAEL LUIZ SANTOS

A brisa do agora

Acalma- te, poeta! 

Acalmes teu espírito...
Não penses no amanhecer... 
Nem no que pode acontecer...
Tudo está completo em nossas vidas,
Apesar de ser tudo  tão íngreme.
Não olhes para o dia de hoje 
Como uma luz que entorpece tua vista.
Foram Felizes os dias de ontem, 
não foram?
Mas a jornada não acabou...

Carpe diem, meu amigo!
Aproveitar o dia é 
uma dádiva de alegria...
Embora tu tenhas 
ficado preso em tua monotonia...
Deixes bater em teu
 rosto a brisa do agora!

Rafael Luiz Santos

Fada da fisioterapia

Oh, fada do jaleco branco...

Você merece um poema,
Você merece um canto. 

Obrigado por ter me incentivado tanto

A ficar de pé...
Sem aparelhos...
Continue sendo essa alegre princesa que você é...
O seu sorriso é capaz de reviver os sonhos de qualquer paciente...
Seu carisma contagia muita gente...
Foi uma honra passar por suas mãos, Fada da fisioterapia.
Com gratidão, eu lhe ofereço esta poesia...

Rafael Luiz  Santos 

Let the guitars play

Let the guitars play

Inside of my soul...

I hear the sound of the bass,

 It is in my mind now! 

Drum! Drum! Drum!

Beat, my heart! 

Sound like a drum!

Hey!

God, turn up the music!

 And make me feel how strong your song is! 

 And that divine song guides me into the darkness!

RAFAEL LUIZ SANTOS

DESEJOS E ANSEIOS

Os pássaros voam;

As pessoas andam.

Tudo se move

Para algum lugar...

Lá fora...

E aqui dentro ouve-se um barulho,

Um bater de janela constante...

O que há de ser? 

Não, não é o vento que bate.

São meus anseios,

São meus desejos...

Tentando me acordar para o progresso.

Às vezes, meus desejos e anseios causam uma anarquia,

Fazendo-me imergir num nevoeiro de paranoia...

E aí, vem a ociosidade a me acompanhar,

Vem a solidão a me arranhar!                  

RAFAEL LUIZ  SANTOS

       

  

Flor morena

Flor  morena,

deixes-me te conhecer melhor...

Quero saber teus gostos,

teus costumes,

 tuas manias.

Quero contemplar tua beleza interior,

 aquela que se esconde no vasto mar de teus lindos olhos castanhos...

deixes-me navegar neles...

 deixes-me enaltecer o sol de teu sorriso...

que resplandece em teu semblante...  

  

RAFAEL LUIZ SANTOS

Sonhos!

Sonhos!
Abstrações que dão vida ao homem...
Alguns permanecem; outros somem!
Para realizá-los exige muito esforço,
Suor e sangue derramado!
Pois eles não caem do céu...

Sonhe alto, mas nem tanto!
Não fique cego por causa de quimeras sem sentidos,
Mantenha os olhos abertos!
Saiba sonhar com os pés no chão!
Transforme o abstrato em concreto,
Mesmo parecendo um murro em ponta de faca...

RAFAEL LUIZ SANTOS