quinta-feira, 18 de maio de 2023

Te amo, vó

É...
O efêmero da vida 
Não tem saída 
O que fica?
A doce lirica 
De seu  sorriso 
Os seus ritos 
Engraçado
E outros nem tanto...
O vazio do canto 
Arrastado 
Por lembranças 
De  minha criança 
A candura 
De sua pessoa 
Às vezes dura 
De coração mole 
Onde a proa 
Só havia saudosistas 
De gente que nunca morre...
Andava  sempre num repentismo 
De agonia 
Que invertia 
A noite e o dia...
Ódio 
Amor
Clonazepan era o ópio
Para sua  dor
Fisica e mental.
Achei que ela fosse imortal 
Como todo Amor maior 
Te amo, vó!

Rafael Luiz Santos 

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