Pois é, Ana Maria
A vida não te fez mãe
Te fez tia
Tia-mãe todo o dia
Vi no âmago do seu ser
O que outrora
Você queria ter
Mas não importa agora
Admira a tristeza ficcional
Para suprir a sua
É apressada, antes do sinal
Já está na rua
Esconde suas saudades
No ritmo de sua volubilidade
É pra lá e pra cá
Até Deus mandar
Ana, tu és menina
Que vires borboletas
Não purpurina
No fim das tristezas...
Os sobrinhos são filhos teus
A paz de Deus.
RAFAEL LUIZ SANTOS
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