Enchendo minha cabeça de besteira
De devaneios;
A tarde inteira
Me impregna as ideias!
Acabou a aventura?
Virou uma epopeia
Nas alturas
Do passado,
Cantada por nenhum bardo
Que preste!
Ainda tem algo que me reste?
Estou só e à toa,
Como uma árvore podada pelas pessoas,
Pela vida,
Pela aquela palavra não dita...
E me perdi no meio de mim,
Fazendo o bem pelos meus amados,
E me esquecendo a fim
De consertar o inconsertado...
Não me arrependo!
E meu grito ecoa ,
Assim como Fernando Pessoa:
Tudo vale a pena
Se alma não é pequena!
Rafael Luiz Santos
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