Lúgubre
Lúgubre
Lúgubre
Ele se veste fúnebre
Ele se esconde nas trevas do eu
Cobra o que ninguém prometeu
Quer libertinagem
Quer fornicação
Só entende a linguagem
Da curtição
Ele mata mil vezes a pessoa que odeia
A incerteza é sua teia
A me prender
A me enlouquecer
Ele alega que nunca vou crescer
Se eu for bonzinho
E diz que perecerei sozinho
No miasma do escuro
Onde não há fenda de futuro
Mas eu oro, rezo e me curo
Para não cair nas graças dele
Do meu lado obscuro.
Rafael Luiz Santos
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