Tão singelo e coerente
Que vivo descontente
Acham-me um presente
Quando estou ausente
Vivo numa lente
Que não sei o quê e onde comumente
Foram tantos os entes
Que fiz prevalecer-me incosequente
Hoje sou taxado de descrente
Por não ter no meu presente
A vida eloquente?
Sou inocente?
Que a eles indiferente
Andam lunaticos nas suas mentes
Paulo Sousa
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