terça-feira, 12 de julho de 2022

Te inventei

Te desenhei em horas de solidão 
Te inventei para preencher meu coração 
Para ser um homem amado 
E desejado 
Pois nenhuma flor   me desejou  em outrora
Nenhuma daquelas lá fora...
 
Mas tu   me  amaste em demasia 
Eras erosão demais   em minha poesia 
Tua imaginação era estopim 
Era um foguete 
Que batia  em  mim 
Como um porrete!

Me sufocavas demais com tua  mente 
Me estrangulando feito correntes 
Como  corda 
Como serpente!

De repente 
Meu eu acorda 
E de ti desacorda 
Te apaguei da minha vida 
Não   foste uma canção  perdida ..


Rafael Luiz Santos 

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