domingo, 27 de setembro de 2015

Sou o poeta encarcerado pela paralisia

De pé é muito melhor...
Adoro ver a vida por esta posição...
Quando estou de pé, sinto que meu antigo sonho não é uma ilusão.
Pois ainda tenho aquela esperança
de quando eu era criança.
Porém, não houve nenhuma mudança...
Sou o poeta encarcerado pela paralisia,
com o corpo contrariado pela distonia.
Por causa dela não posso fazer muita coisa sozinho;
só pela falta de um alheio fiozinho.
Mas isto só compromete meu externo,
porque por dentro sou livre e eterno!
E o homem não vive só de pernas para andar,
ele também precisa de cabeça para pensar! 
É isso que faço o tempo inteiro:
pensar,
pensar,
pensar
e
SONHAR...

                                                                                                      Rafael Luiz Santos

2 comentários:

  1. Sim, sempre pensei como você...nosso corpo é um cárcere...é o que nos limita e nos diz: "Vá até ali", ou " fique aqui"!...é o equilibrio externo ...e o pensar nos dá a possibilidade de mensurar a distância entre o céu e o inferno...é a mesma! E a maior paralisia é a interna.Não é o seu caso! Um abraço!!

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  2. A alma é livre e imortal.
    O corpo é uma veste limitada...
    abraços

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