Foi passado
Que voou
Até a muralha
Que eu amo hoje...
Passou efêmero,
Feito vida de borboleta,
Feito areia de ampulheta::
O ódio de outrora
O tempo devorou;
Não me lembro o que era:
Acabou...
Só vejo que amo agora!
O que odiei ontem
Doeu demais pra se nomear;
Era uma âncora na minha costas,
Só riscava em linhas tortas
Para um lugar que não é de se achar.
Hoje eu só quero amar .
Amar ao próximo,
Amar a Deus
Amar quem irá me odiar amanhã!
Rafael Luiz Santos
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