Não quero mais.
Só quero o que tocam minhas mãos e pés.
Apesar de serem poucas cousas,
São reais...
E isso só me basta,
Tolo é o desejo que grita seus ais
Por vontades vis
E infernais;
Frívolo é o querer ter
Ante a querer ser;
Frívolas expectativas
Irreais,
Que me deixam num cais
A espera de um navio
Que não chega mais...
Sonhos perdidos?
Jamais.
Bola pra frente, rapaz;
Contente-se com a canoa que veio
E vai...
E ao impalpável:
NUNCA MAIS!
RAFAEL LUIZ SANTOS;
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