Que não é um barco;
É sereia!
Que não puxa âncoras pela areia
E não tem mastro.
Pra nenhum homem
Escolher sua direção;
Mas, perto dele, as palavras somem
Sem ação;
Cadê a voz da razão?
Por mais racional que ela seja dentro d'água,
Em terra, se afoga em mágoas:
Cadê a maturidade?
Não importa a idade,
Sempre estará de baixo da saia
Da paixão, que queima como palha
O juízo de moça inteligente...
Tudo isso à infância é inerente?
Não importa a resposta,
É inconsciente!
Calma... o amor está de mãos postas.
Rafael Luiz Santos
Tão real e sensível!!!!
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